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terça-feira, novembro 23, 2010

Café Concerto da Rádio Comercial recordado na Antena 1

No passado sábado, dia 20 de Novembro de 2010, O programa da Antena 1, NO AR POR TODA A PARTE, da autoria de Jaime Fernandes, recordou o Café Concerto, da antiga Rádio Comercial, convindando dois dos elementos da equipa.

Cláudia Almeida conduziu a conversa com Maria José Mauperrin e Aníbal Cabrita, as duas principais vozes do Café.


domingo, novembro 21, 2010

Lado b

Lado b um podcast de Pedro Esteves. Também transmitido em algumas rádios.

O autor explica neste vídeo a  história e o processo de elaboração do programa.

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quinta-feira, novembro 11, 2010

a História do Conselho da Revolução

O Contraponto era um programa de rádio da Antena 1, transmitido de 1976 a 1978, de segunda a sábado entre as 21h e as 24h. Tinha realização de José Manuel Nunes que chefiava uma equipa constituida por Ana Maria, Manuela Gomes, Teresa Silva, João Coelho, Cipriano Correia, João Manuel Alves, Mário Figueiredo (substituído em 1977 por Aníbal Cabrita) e Carlos Carvalho (também saíu em 1977).

A apresentação na que na 1ª fase era de Mário Figueiredo, passou em 1977 a ser de Aníbal Cabrita e João Manuel Alves.

Em maio de 1977 foi apresentada um série de programas sobre os órgãos de soberania.
Um deles focou a história do Conselho da Revolução. É esse , descoberto numa velha cassete, que pode ouvir aqui.


segunda-feira, novembro 08, 2010

Manuel Cintra Ferreira - respirava cimema por todos os poros

Manuel Cintra Ferreira, o mais antigo programador da Cinemateca Portuguesa, morreu domingo, 7 de Novembro, aos 68 anos, em Lisboa. Nascido em Lagos em 1942, era um dos mais consagrados críticos de cinema em Portugal.

Para além da Cinemateca Portuguesa, Manuel Cintra Ferreira, integrava o grupo de críticos do semanário “Expresso”, para onde tinha regressado depois de ter feito parte da equipa que lançou o jornal PÚBLICO, em 1990. Além disso, colaborou com Manuel Fonseca na programação de cinema da SIC.
Durante muitos anos, também, trabalhou na rádio. Começou, ainda, nos tempos da Emissora Nacional e fez parte dos quadros da Antena1 e da Rádio Comercial.

Manuel Cintra Ferreira, bom apreciador de petiscos, era um cinéfilo com uma memória excepcional e sua limitação auditiva, não o impedia de “saborear” uma boa banda sonora.
Consideravam-no uma “enciclopédia viva do cinema”. John Ford era a sua grande referência e o filme “A Desaparecida (The Searchers)” o seu preferido, como fica patente nas palavras, do seu amigo e também crítico de cinema Jorge Leitão Ramos, recolhidas pela jornalista Cláudia Arsénio da TSF.





Foi um dos elementos da equipa do Café Concerto (FM da Comercial) e um dos autores do programa Genérico (onda média da Rádio Comercial).
Recorda-se aqui uma das emissões do Genérico, de 8 de Fevereiro, de 1986. Programa dedicado ao cinema, que era emitido aos sábados entre as 20h e 20h30m.



Para saber um pouco mais sobre a personalidade de Manuel Cintra Ferreira aqui fica este "link".

sábado, novembro 06, 2010

Alberto Pimenta no Café Concerto

Alberto Pimenta, nos primeiros meses de 1980 - suponho que tenha sido em Fevereiro - foi convidado do programa Café Concerto, da Rádio Comercial, para contar a sua experiencia de 1977, no Jardim Zoológico, quando esteve numa jaula, em exposição, durante algumas horas.
No referido Jardim conversou em 1980, com Aníbal Cabrita e Jorge Falorca, sobre  esse acontecimento e  outros.  A conversa foi apresentada entre as 23h e as 24h numa das primeiras emissões do Café Concerto, programa que tinha começado a ser emitido em 4 de Fevereiro de 1980.

Aqui fica a última hora desse programa, numa gravação, já com 30 anos, que descobri numa velha cassete.
O som não será o melhor mas...






Da wikipédia:

"Alberto Pimenta (Porto, 26 de Dezembro de 1937) é um escritor, poeta e ensaísta português.


Destaca-se entre os autores europeus contemporâneos pelo carácter crítico e irreverente da sua obra, bem como pela diversidade dos géneros abordados: poesia, ficção, teatro, linguística, crítica, e até mesmo happenings e performances.

Pimenta foi Leitor de Português em Heidelberg, contratado pelo governo português a partir de 1960. Devido à sua oposição ao regime fascista português e à política colonialista em África, foi demitido em 1963. Porém, não voltou ao seu país nesse momento, pois foi contratado pela Universidade de Heidelberg. Aí permaneceu até voltar a Portugal em 1977, poucos anos depois da Revolução dos Cravos.

Em 1977, publicou o livro de poesia Ascensão de dez gostos à boca, que sintetiza a combinação, típica desse autor, da experimentação formal com o inconformismo social e político. Nesse mesmo ano, realizou um histórico happening no Jardim Zoológico de Lisboa: trancou-se numa jaula (que ficava ao lado de uma outra onde estavam dois macacos) com uma tabuleta indicando "Homo sapiens". O acontecimento foi registrado no livro homónimo. Também em 1977, lançou o seu livro mais traduzido, "Discurso sobre o filho-da-puta", obra inclassificável que se avizinha do ensaio.

Entre as suas obras teóricas, destacam-se O silêncio dos poetas (1978), lançado originalmente na Itália, e A magia que tira os pecados do mundo (1995). O primeiro livro corresponde a um estudo sobre a poesia concreta (ou concretismo) e visual, principalmente a brasileira e a de língua alemã. O segundo, a uma obra de base teórica anti-platónica dividida em vinte e duas partes, cada uma delas correspondendo a um dos arcanos maiores do tarot. Mitos, arquétipos, literatura, (Dante, Camões, Shakespeare, Fernando Pessoa, António Boto, Emilio Villa, Murilo Mendes, Haroldo de Campos) e artistas plásticos (Oskar Kokoschka, Yves Klein, Pablo Picasso) estão entre os objetos desse livro invulgar.

A partir da década de noventa, a sua obra passou a referir-se mais directamente aos fenómenos ligados à globalização. Ainda há muito para fazer (1998), por exemplo, é um poema longo que parodia os discursos publicitários e da internet, e trata dos efeitos sociais da Guerra de Kosovo e da União Europeia.

Em 2005, lançou Marthiya de Abdel Hamid segundo Alberto Pimenta, livro de poemas a respeito da invasão do Iraque pelos Estados Unidos da América.

O caráter insurrecto e experimental da sua obra ainda tornam Alberto Pimenta um autor controverso no meio académico português. Actualmente é professor convidado na Universidade Nova de Lisboa.

Nos últimos anos os seus livros têm sido publicados quase todos pela &etc, de Vitor Silva Tavares, com quem tem uma grande amizade."